Casal leva susto ao ser processado em R$579,5 mil por avaliar empresa com uma estrela no Google

Um casal dos Estados Unidos levou um susto ao ser processado em US$ 112 mil (em torno de R$579,5 mil) por avaliar empresa com uma estrela no Google. Os dois ficaram insatisfeitos com o serviço prestado pela ERS (Executive Roof Service) e realizaram a avaliação. Porém, não esperavam ser acusados de difamação e interferência intencional nas expectativas de negócios. As informações são do site Newsweek.

Autumn Knepper e Adam Marsh ficaram desesperados ao saber da multa. "Honestamente, chorei imediatamente. Fiquei apavorado. Não posso pagar um advogado. Não posso pagar US$ 112 mil. E não posso, não quero pedir falência", afirmou Knepper ao portal Newsweek.

Os dois estavam com um problema no telhado e precisaram de ajuda; sendo assim, procuraram a empresa em questão que, chegou a enviar um funcionário para consertar o vazamento, no entanto, quando precisaram falar com uma colaboradora da empresa, recepcionista, ela teria sido rude. Além disso, de acordo com eles, a ERS não deu continuidade aos serviços iniciados.

“Ela se recusou a me dar qualquer informação. Pedi para falar com o gerente e ela riu de mim. Me disse que estava abusando dela verbalmente, que ela era a gerente do escritório, e desligou na minha cara”, confirmou Knepper.

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Pesadelo

Após atendimento inadequado e avaliação negativa na internet, os dois foram procurados pelo dono da empresa que pediu para que retirassem a crítica antes que “mais danos fossem causados”. Michael Mecham, dono da empresa, chegou a dizer que sabia onde eles moravam e “ficaria feliz em gastar cem mil dólares em processo”.

A polícia foi procurada pelo casal que, pediu ao Mecham para que não procurasse mais os dois. Depois disso, advogados do empresário entraram em contato com o casal para exigir a retirada da avaliação de uma estrela, para a empresa o processo não é sobre as críticas negativas, mas, sobre o casal ter prejudicado “intencionalmente a ERS ao postar comentários de uma estrela”.