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Com derrota da PEC do voto impresso, PGJ diz que país deve 'olhar para frente'

MPSP
Publicado em 11/08/2021, às 14h16 - Atualizado às 14h18

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Reprodução - Reprodução
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"No fundo, no fundo, essa discussão é uma grande perda de tempo. Precisamos olhar para a frente". Foi assim que o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, reagiu, em entrevista concedida à CBN Campinas na manhã desta quarta-feira (11/8), à rejeição do plenário da Câmara dos Deputados à Proposta de Emenda Constitucional 135/2019, a PEC do voto impresso.

De acordo com Sarrubbo, o país deve colocar a sua energia na busca de soluções para a educação, a saúde, a segurança, o combate à fome e outras questões urgentes que afetam a sociedade. "O Brasil tem muitos problemas, somos ainda um país em desenvolvimento. Mas se tem algo em que estamos na frente é nas urnas eletrônicas", disse o PGJ, ao afiançar que o atual sistema é "hígido" e expressa fielmente a vontade do eleitor. Na conversa com os jornalistas Lilian de Souza e Flávio Paradella, ele enfatizou que as urnas eletrônicas são auditáveis. "Não há risco", declarou.

Sarrubbo classificou a mudança debatida pelos deputados como um retrocesso. "Voto impresso nos remete ao tempo do voto de cabresto", afirmou. Ele explicou aos ouvintes, ao comentar que "o principal combustível da democracia é o voto", como o Ministério Público fiscaliza todo o processo eleitoral. "Temos promotores eleitorais trabalhando hoje já pensando nas eleições do ano que vem", revelou. "O promotor de Justiça e o juiz eleitoral estão ali para garantir a lisura".

Fonte: MPSP

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