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"Dia feliz", diz PGJ no lançamento de projeto de proteção à infância e juventude

MPSP
Publicado em 05/08/2021, às 20h15 - Atualizado às 20h17

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Reprodução - Reprodução
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No lançamento do Projeto Papo Reto - Jovens Contra a Violência, na tarde desta quinta-feira (5/8), o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, classificou a iniciativa como um exemplo muito bem acabado de "um Ministério Público articulado internamente e articulado com a sociedade civil", atuando exatamente da forma que ele havia projetado antes mesmo de sua posse, em abril do ano passado. "Hoje é um dia muito feliz", afirmou o PGJ.

Voltado à educação e ao fortalecimento de adolescentes em situação de vulnerabilidade para o enfrentamento da violência em 39 municípios do Vale do Paraíba e do Litoral Norte, o projeto, uma parceria do MPSP e da ONG Plan International Brasil, está sendo financiado com recursos obtidos no âmbito de um acordo de colaboração premiada formalizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que destinou R$ 572 mil para o Papo Reto, medida autorizada pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal de São José dos Campos, Brenno Gimenes Cesca.

Cynthia Betti, da Plan, ressaltou a importância do trabalho em rede para enfrentar fenômeno tão grave quanto o da violência sexual contra crianças e adolescentes. "A sociedade como um todo precisa entender a dimensão deste problema", comentou a advogada Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta. Ocorrem cinco estupros de crianças ou adolescentes a cada hora no Brasil.  De acordo com a promotora Renata Rivitti, assessora do Centro de Apoio Operacional Cível (CAO Cível) e uma das idealizadoras do projeto, esses números alarmantes impõem, para além da responsabilidade constitucional de proteção à infância e à juventude, uma "responsabilidade moral". Renata agradeceu a cooperação do promotor Alexandre Castilho, do Gaeco, para transformar a ideia em algo concreto.

Marina de Moraes, do Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial do MPSP, explicou de que maneira os equipamentos públicos vinculados à assistência social pode ser utilizados nesta proteção, incluindo ações de prevenção. Emile Ribeiro, jovem que já participou de programas da Plan, definiu o acesso à informação como essencial.

Fonte: MPSP

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