Alimentação

Governo de SP anuncia programa “Merenda em Casa” para 700 mil alunos

Repasse no valor de R$ 55 por estudante será disponibilizado às famílias para a compra de alimentos a partir de abril

Da Redação
Publicado em 25/03/2020, às 11h50 - Atualizado em 24/08/2020, às 07h23

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Governo/SP
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O governador João Doria anunciou nesta quarta-feira, 25, o lançamento do programa Merenda em Casa, que vai ofertar a alimentação para 700 mil estudantes matriculados na rede estadual de São Paulo, por meio de repasse no valor de R$ 55 por estudante. O recurso será disponibilizado às famílias para a compra de alimentos a partir de abril e será oferecido enquanto as aulas seguirem suspensas nas escolas.

A medida, de caráter emergencial, ocorre em virtude da suspensão das aulas em todas as 5,4 mil escolas da rede estadual de São Paulo desde segunda-feira, 23, como forma de conter a propagação do novo coronavírus (Covid-19).  

Serão beneficiados os estudantes cujas famílias recebem o Bolsa Família, bem como aqueles que vivem em condição de extrema pobreza, de acordo com o Cadastro Único do Governo Federal.

 Doria disse que a medida vai perdurar enquanto as aulas estiverem suspensas: "É uma medida protetiva, de atenção às famílias e às crianças mais vulneráveis do nosso estado. O valor é suficiente para comprar uma cesta básica", afirmou Doria.

Para identificar os alunos, haverá um cruzamento de dados entre as bases da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Desta forma, as duas secretarias poderão identificar alunos em extrema pobreza inseridos no Cadastro Único, sejam eles beneficiários do Bolsa Família ou não. 

O montante será repassado pela Secretaria da Educação para a Secretaria de Desenvolvimento Social, que por sua vez fará o repasse às famílias. “Esta ação vai evitar, por exemplo, que um aluno que ainda não tenha CPF e seu responsável indicado na matrícula na rede estadual não esteja inserido no Cadastro Único deixe de ser beneficiado”, explicou o secretário Rossieli Soares.

Com o pagamento do auxílio, o governo de São Paulo quer garantir que os alunos mais vulneráveis, que se alimentam diariamente das refeições servidas nas escolas, não fiquem desassistidos.

Em outra frente, a Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), estuda uma alternativa de aproveitar os alimentos perecíveis destinados para a merenda que estão estocados nas escolas.

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