PELOTÃO AMBIENTAL DE SÃO VICENTE

Guarda Civil Ambiental resgata serpente e uma coruja-do-mato

Equipe atendeu chamado na segunda-feira, 25, que resultou no salvamento de dois animais silvestres

Da redação
Publicado em 26/01/2021, às 20h01 - Atualizado às 20h04

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Divulgação
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Dois animais silvestres foram salvos pelo Pelotão Ambiental de São Vicente na segunda-feira, 25, ambos no bairro Japuí. O primeiro resgate foi de uma coruja-do-mato, que estava no Iate Clube São Vicente (Av. Tupiniquins). Sem lesões aparentes, a ave foi resgatada e, posteriormente, devolvida ao seu habitat.

A coruja-do-mato tem hábitos noturnos e é uma das espécies mais comuns em centros urbanos. Isso ocorre porque muitas vezes ela evita o interior de florestas densas e procura lugares com temperatura amena.

Na sequência, foi o momento de encontrar uma caninana (Spilotes pullatus), serpente não venenosa, porém classificada como agressiva. O réptil tem 1,70 metro de comprimento, considerada pequena para a espécie, já que algumas chegam a 2,5 metros, sendo uma das maiores da Mata Atlântica. Sua característica principal é a agilidade em solo e nas águas. A GCA foi acionada por uma moradora na Rua Dino Leite, que observou o animal comer um rato e em seguida subir em uma árvore imóvel.

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O ofídio foi encaminhado ao Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (Ceptas), em Cubatão, onde recebeu o tratamento adequado e foi liberado para soltura, junto com outros animais silvestres: um roedor serelepe, um gavião-carijó e um cágado-pescoço-de-cobra, todos resgatados no dia 19 de janeiro pela Guarda Civil Ambiental.

Soltura

O serelepe, a caninana e o gavião-carijó foram soltos em área de mata fechada. Já o cágado-pescoço-de-cobra foi solto no Rio Jurubatuba, todos em área de Parque na Serra do Mar, e a coruja-do-mato ficou no Parque Estadual Xixová-Japuí.

Serelepe

Também conhecido como caxinguelê, é o esquilo mais frequente no Brasil. Geralmente vive sozinho ou em pares, com hábitos diurnos e chama a atenção pela agilidade. O esquilo brasileiro tem função de extrema importância para a geminação de novas árvores. Pois, essa espécie costuma enterrar as sementes para depois comê-las, por muitas vezes esquece onde colocou, fazendo o solo florescer. Mesmo com seus 20 centímetros de comprimento e 18 centímetros de cauda, são capazes de saltar até 5 metros de um galho para outro.

Denúncias

Ao se deparar com um animal silvestre é necessário entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente e Defesa Animal, nos telefones (13) 3569 - 2274 e (13) 99679 – 3604, ou pelo número 153 diretamente com a GCM. É possível também mandar e-mails, pelos endereços: [email protected] e [email protected].

(Divulgação)

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