Uma criança de 4 anos e um bebê de 1 ano e 2 meses contraíram a doença, entre os dias 19 e 20
Ilhabela registrou dois casos positivos de malária (doença que tem tratamento, cura e raramente é grave - comum no norte do Brasil) entre os dias 19 e 20 deste mês, caso que não ocorria desde 2013. O primeiro, foi um menino de 4 anos, morador no bairro do Reino, e o segundo, um bebê de 1 ano e 2 meses, do bairro Perequê.
Segundo nota da prefeitura, nos dois casos foram identificados uma forma menos grave da doença, transmitida através do parasita protozoário Plasmodium vivax. Os dois pacientes estão sendo tratados e passam bem.
A prefeitura também informou que a Secretaria de Saúde e sua equipe de Vigilância Epidemiológica realizou varreduras nos bairro onde moram as crianças e que, em função dos dois casos, os profissionais da saúde e do Hospital Mário Covas participaram de reunião, na terça-feira, 20, para atualizar conhecimentos técnicos sobre o atendimento adequado.
A doença
A malária é transmitida pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada por protozoários do gênero Plasmodium. No corpo humano, o parasita instala-se no fígado para se multiplicar. Os sintomas são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça.
No Brasil, três espécies do Plasmodium mais frequentemente associados à malária em seres humanos, são eles: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malariae.
Segundo informou o DataSus, em 2018 o litoral norte notificou oito casos confirmados de Malária, sendo cinco em Caraguá, dois em São Sebastião, e um em Ubatuba.
Recomendações
A Secretaria de Saúde recomenda o uso de repelentes, principalmente das 18 horas em diante, uma vez que o mosquito Anopheles vive em locais de mata fechada com água corrente e tem hábito noturno. Outros mosquitos não transmitem a doença.
Outra orientação da secretaria é que em casos de febre alta (acima de 39º), por mais de quatro dias, associada a tremores, deve-se procurar atendimento médico.
Em caso de notícias falsas sobre o assunto, é sugerido que a população entre em contato com a Ouvidoria da Saúde por meio dos telefones 0800 077 1515 ou (12) 3896 9221 ou pelo e-mail: [email protected], em horário comercial.
Comentários