Um Acordo de Não Persecução Penal entre o MPSP e um dos integrantes da "máfia dos fiscais", grupo de servidores da Prefeitura de São Paulo que cobrava propina de empresas em troca de descontos em impostos sobre obras, proporcionará a doação de R$ 900 mil ao Instituto Jô Clemente, que utilizará os recursos na reforma de instalações da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) na capital.
Na sexta-feira (16/7), o promotor Roberto Bodini, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec), que investiga o esquema no qual se estima a movimentação de cerca de R$ 500 milhões e resultou em inúmeras condenações, visitou a Apae, onde foi recebido por Michel Brull (presidente do Conselho de Administração da instituição), Daniela Mendes (superintendente-geral), Everton Espido (engenheiro responsável) e Hailton Oliveira (gerente administrativo financeiro).
Acordos anteriores do Gedec, no âmbito da mesma apuração, já tinham revertido em mais de R$ 3 milhões para hospitais.
Fonte: MPSPComentários