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Rodoviários da Santos Brasil Logística aceitam proposta salarial

Trabalhadores de Santos e Guarujá tiveram reajuste e plano de saúde mantido

Da Redação
Publicado em 08/06/2019, às 07h38 - Atualizado em 24/08/2020, às 05h36

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Divulgação
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Os 300 rodoviários da Santos Brasil Logística, que possui terminais no bairro Alemôa, em Santos, e em Vicente de Carvalho, no Guarujá, ampliaram as cláusulas do acordo coletivo para a data-base de março. Em assembleia na noite desta sexta-feira, 7, no sindicato dos trabalhadores rodoviários de Santos, Baixada e Litoral, a categoria aceitou a terceira proposta feita pela empresa desde março.

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Em assembleia no mês retrasado, eles recusaram a primeira resposta patronal,com reajuste salarial de 2,76%, e autorizaram a diretoria do sindicato a continuar negociando com a empresa.Em maio, eles aceitaram 3,94% nos salários, extensivo às demais cláusulas econômicas, mas insistiram em alguns pontos referentes a condições de trabalho.

Na tarde desta sexta-feira, a Santos Brasil enviou ofício ao secretário-geral do sindicato, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, atendendo quase todas as reivindicações.

Plano de saúde mantido

Uma delas é a manutenção dos critérios para custeio do plano de saúde familiar, que a empresa queria mudar, em prejuízo dos trabalhadores e dependentes. Outro avanço diz respeito aos adicionais de insalubridade e periculosidade. A empresa apresentará ao sindicato, em 60 dias, um laudo técnico para as funções de manutenção.

O acordo estabelece ainda que as homologações de rescisões contratuais não mais serão feitas na coordenação de recursos humanos da empresa, mas sim no sindicato, com assessoria jurídica.A contraproposta prevê também rediscussão das metas no programa de participação nos resultados (ppr), com adequação até o final do ano.“Lutamos e avançamos”, diz Ferrugem.

O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’conduziu a assembleia e destacou a participação dos trabalhadores na campanha salarial. “Mais uma vez”, disse o sindicalista, “mostramos que, mesmo nas condições conjunturais adversas aos trabalhadores em nível nacional, é possível lutar para não perder direitos e avançar”.

Greve de sexta-feira

Ao final da assembleia, Ferrugem e Betinho falaram sobre a greve de sexta-feira,14, contra a reforma da previdência. Ambos destacaram a necessidade de participação dos trabalhadores.

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