Mobilidade

São Vicente traz medidas para amenizar impactos de interdição da Ponte dos Barreiros

Carrinhos elétricos foram disponibilizados para travessia de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, grávidas, crianças e idosos

Da Redação
Publicado em 20/02/2020, às 08h32 - Atualizado em 23/08/2020, às 22h00

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Divulgação/PMSV
Divulgação/PMSV

Desde o início da interdição da Ponte A Tribuna (Barreiros), que liga as áreas Insular e Continental da Cidade, a prefeitura de São Vicente tem adotado medidas, visando minimizar os impactos à população que utiliza o equipamento diariamente. Na última terça-feira, 18, a Secretaria de Trânsito e Transportes (Setrans) disponibilizou quatro carrinhos elétricos para a travessia, destinados preferencialmente a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, grávidas, crianças e idosos.

“O carrinho elétrico é mais uma forma de auxiliar a população. Temos adotado diversas medidas diante desta situação vivenciada pelos moradores da Área Continental. Aguardamos a aprovação do projeto executivo por parte da Caixa Econômica Federal, para dar início à obra. Neste período, o que nos cabe, enquanto prefeitura, é amenizar os impactos”, disse a vice-prefeita, Maria de Lourdes de Oliveira, a professora Lurdinha.

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Dois carrinhos elétricos funcionam das 7h às 13h, e os outros dois, das 13h às 19h. Cada veículo transporta até seis pessoas, contando com o motorista. O serviço é diário, gratuito e soma-se às carrocelas, que seguem realizando a travessia. 

“Foi uma benção. Eu uso bengala, meu marido anda devagar e está doente. Atravessamos rápido“, disse a dona de casa Maria das Graças Novaes, de 70 anos, moradora do bairro Jardim Rio Branco. Ela estava acompanhada pelo marido, de 77 anos. Ambos utilizaram o carrinho elétrico pela primeira vez na quarta-feira, 19.

A vice-prefeita ressaltou que a Administração Municipal, por meio da Secretaria de Assuntos Jurídicos (Sejur), tem estudado outros meios de transporte. “Há uma proibição judicial que impede a passagem de veículos automotivos. O carrinho é elétrico, com peso leve, e são dois equipamentos apenas por período. O Jurídico está buscando alternativas para levar aos promotores, como a viabilidade da passagem de motos. Estamos fazendo de tudo, mas essa questão não depende da Prefeitura”.

Medidas

Lurdinha destacou que as ações adotadas para minimizar os impactos são frutos da participação da comunidade, em conjunto com o Comitê de Gestão Integrado, que atua no antigo prédio da Etecri, que fica em frente à ponte. "Temos uma ouvidoria na Etecri, que funciona de segunda a sábado, das 8h às 17h, onde recebemos reclamações e sugestões. A partir delas e do que verificamos dia a dia no local, adotamos e melhoramos as ações. Não estamos parados”, afirmou.

Entre as medidas tomadas pela prefeitura estão a instalação de tendas e bancos nas duas extremidades da ponte, disponibilização de bebedouro, serviço de carrocelas (das 6h às 22h) para a travessia, banheiros (na Etecri e químico no lado Continental) e aprendizes para orientação da população ao longo da ponte. Também há viaturas da Polícia Militar e ambulâncias do SAMU 24 horas por dia, nos dois lados da estrutura.

Imagem acervo site

Dentro do prédio da Etecri, também há um posto da Otrantur, empresa que opera o sistema de transporte municipal, onde é possível emitir e recarregar cartões transporte.“Solicitamos à CPFL a melhoria da iluminação, e à Sabesp, a instalação de bebedouro no lado Continental da ponte”, destacou Lurdinha.

Reforma

A prefeitura encaminhou à Caixa Econômica Federal (CEF), no último dia 7, os documentos relativos ao projeto executivo para a reforma emergencial da Ponte A Tribuna. A Administração Municipal aguarda o término da análise dos documentos, por parte da CEF, para iniciar o processo de licitação, que definirá a empresa executora do projeto.

Conforme o orçamento, a reforma emergencial custará cerca de R$ 6 milhões. No processo serão recuperados três quadrantes, 52 pilastras e uma viga longarina. A CEF tem, legalmente, o prazo de 30 dias para analisar o projeto, mas isso deve acontecer em prazo menor, diante da importância da obra.

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