MANIFESTAÇÕES MARCADAS

“Todos que forem às manifestações serão revistados, inclusive policiais aposentados", ressalta Doria

Governador explicou que nenhum armamento será permitido, nem por policiais aposentados

Da redação
Publicado em 01/09/2021, às 19h39 - Atualizado às 20h33

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Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) "Todos que forem às manifestações serão revistados, inclusive policiais aposentados", ressalta Doria Rosto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - Divulgação
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) "Todos que forem às manifestações serão revistados, inclusive policiais aposentados", ressalta Doria Rosto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - Divulgação

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (1) que todos os manifestantes tanto pró Bolsonaro como contra, serão revistados. Inclusive, policiais aposentados.

“Todos que forem às manifestações, tanto pró Bolsonaro quanto os que irão contra Bolsonaro, serão revistados. A Polícia Militar recebeu a orientação para que todos, sem exceção, com mochilas, com bolsas, com bolsos, serão revistados. Em hipótese nenhuma será permitido qualquer tipo de armamento em poder de quem quer que seja, mesmo que sejam policiais aposentados. Se forem, serão convidados a se retirar e não participarão da manifestação”, destacou o governador da cidade aos jornalistas.

Os atos serão divididos em dois locais da capital de São Paulo e separados por apenas quatro quilômetros. Manifestantes a favor do atual governo ficarão na Avenida Paulista e os da oposição ocuparão o Vale do Anhangabaú.

Autoridades demonstraram preocupação quanto a segurança desses dois grupos e possibilidade de confronto e destacaram que a região da Consolação, que liga esses dois pontos de protestos, é a área com maior risco.

Armamento

Rumores de que policiais militares na ativa participariam das manifestações, o que é vetado pelo regulamento da PM, foram desmentidos pelo general João Campos, secretário de Segurança Pública e responsável pela corporação. O general negou a presença de PMs de folga e garantiu que a corporação “agirá profissionalmente durante os atos”.

“Eu tenho absoluta convicção de que nossos policiais ativos, sujeitos a regras e regulamentos, estarão absolutamente conscientes e estarão cumprindo seu papel com a honra que vem conduzindo suas vidas”, ressaltou.

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