LEMBRA DELA?

Afinal, que fim levou a “Naja de Brasília”?

Cobra que ficou famosa em 2020 quando foi encontrada dentro de uma caixa em Brasília ganhou até nome

Da redação
Publicado em 19/02/2022, às 14h11 - Atualizado às 14h28

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"Nadja" agora vive no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Afinal, que fim levou a “Naja de Brasília”? Cobra da espécie naja - Zoológico de Brasília
"Nadja" agora vive no Museu Biológico do Instituto Butantan, em São Paulo Afinal, que fim levou a “Naja de Brasília”? Cobra da espécie naja - Zoológico de Brasília

Você se lembra da “Naja de Brasília”? O caso aconteceu em 2020, quando uma cobra naja foi encontrada abandonada dentro de uma caixa próximo a um shopping de Brasília. 

Hoje em dia a serpente, que chegou a ficar famosa nas redes sociais, vive no Museu Biológico do Instituto Butantan, na capital paulista.

Ela foi até batizada. O nome escolhido em uma enquete realizada nas redes sociais do Instituto Butantan foi “Nadja”.

A cobra, que virou um símbolo na luta contra o tráfico de animais, é super bem tratada no Butantan. 

Como quase toda “superstar”, Nadja é temperamental. Só agora, passado mais de um ano de sua chegada ao instituto, começou a se acalmar. Quem passa por seu recinto, que fica em um dos primeiros corredores do museu, acha até que a serpente de quase dois metros de comprimento é calminha. Mas segundo Giuseppe Puorto, diretor do local, ela é imprevisível, inclusive dando sustos nos funcionários de vez em quando. 

Um irmão perdido?

Nadja não é a única naja do Museu Biológico. Desde 2017 mora lá um macho da espécie, vindo de Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina. Na ocasião ele foi resgatado de uma estação de tratamento de água.

O mais incrível de tudo é que há a possibilidade de que esse macho seja irmão de Nadja. As duas cobras possuem as mesmas características. Há até planos para a realização de um teste genético que decifre de vez essa dúvida.

Dia a dia de Nadja

O biólogo Marcelo Bellini é o responsável pelos cuidados com a Nadja. É ele quem arruma a “casinha” da cobra, lavando, trocando a água, higienizando os vidros e cuidando até da parte paisagística, ajeitando os galhos e plantas que ficam no recinto.

Mas Nadja é bagunceira. Em pouco tempo, tudo está revirado. Isso se deve ao fato de viver confinada e também não se saber ao certo como ela vivia antes de seu resgate.

Já a dieta de Nadja é conforme seu peso e tamanho. Ela pesa 800 gramas e se alimenta de roedores uma vez por mês. A quantia equivale de 10% a 20% de seu peso. Quando entram na época de muda, que é quando há a troca de pele, as serpentes normalmente comem menos, pelo fato de ficarem mais tensas. 

Museu Biológico

Devido a pandemia, o Parque de Ciências do Butantan, incluindo o Museu Biológico, está fechado. Mas é possível conhecer o local por meio de um tour virtual.

Já para quem quer ver como a Nadja está, um vídeo publicado no Instagram do Instituto Butantan mostra como está a famosa cobra. Assista:

* Com informações de Instituto Butantan

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