ROMPIMENTO DA BARRAGEM

Ex-presidente da Vale é denunciado por homicídio duplamente qualificado

A tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, deixou 270 mortos e 11 pessoas permanecem desaparecidas

Fernanda Guimarães e Mariana Durão/Agência Estado
Publicado em 21/01/2020, às 15h29 - Atualizado em 24/08/2020, às 06h54

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou nesta terça-feira, 21, o ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman por homicídio duplamente qualificado, pelo rompimento da barragem de rejeitos de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Além dele, outras 15 pessoas foram denunciadas, além das companhias Vale e TÜV SÜD. A tragédia deixou 270 mortos, sendo 11 ainda desaparecidos.

Para o MPMG, ficou demonstrado, no caso, "promíscua relação entre as duas empresas no sentido de esconder do poder público, sociedade e acionistas a inaceitável situação de segurança de várias barragens de mineração mantidas pela Vale". Dos indiciados hoje, 11 são executivos da Vale e os outros 5 da TÜV SÜD.

Os promotores encaminharam a denúncia à Justiça pela manhã. Ainda na tarde de hoje o Ministério Público de Minas dará mais detalhes sobre as denúncias.

Em nota, a TÜV SÜD afirmou que "reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos" e que continua "oferecendo cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento "

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