Paciente de Uberlândia estava internado em Belo Horizonte. Ele tinha comorbidades e baixa imunidade. Baixada Santista chega ao sétimo caso confirmado
Da redação
Publicado em 29/07/2022, às 13h09 - Atualizado às 13h55
A primeira morte por varíola dos macacos no Brasil foi confirmada nesta sexta (29) pelo Ministério da Saúde. O paciente era um homem de 41 anos de Uberlândia, em Minas Gerais. Segundo informações, ele era imunossuprimido e tinha comorbidades.
A pasta de Saúde disse, em nota, que o homem ficou internado em hospital público em Belo Horizonte e depois foi transferido para o CTI (Centro de Terapia Intensivo).
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"O Ministério da Saúde confirma um óbito relacionado a monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, no Brasil. Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 41 anos, com imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que levaram ao agravamento do quadro. Ficou hospitalizado em hospital público em Belo Horizonte, sendo depois direcionado ao CTI. A causa do óbito foi choque séptico, agravada pela monkeypox", afirmou o ministério da Saúde na nota.
Até a quinta-feira (28), o Brasil já acumulava 1.066 diagnósticos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. O órgão federal passou a usar o termo “surto” ao divulgar informações relativas aos casos de varíola dos macacos no Brasil. A pasta usou essa definição em um um anúncio, também desta quinta, da ativação de comitê de emergência para acompanhar a evolução da doença.
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No sábado (23), a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a disseminação da doença como emergência de saúde global. A situação do Brasil para a doença é classificada como alarmante pelo órgão.
Na noite de ontem, a prefeitura de São Paulo confirmou três casos da varíola dos macacos em crianças. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, todas estão sendo monitoradas e não têm sinais de agravamento. São os primeiros casos registrados em crianças na capital.
Esse foi o primeiro anúncio oficial de casos da doença em crianças no país. Os casos em crianças acendem a luz amarela pois elas são mais vulneráveis a complicações da doença.
A Baixada Santista, que reúne oito cidades do litoral de São Paulo e Cubatão, registra até agora sete casos confirmados de varíola dos macacos. Três deles em Santos, dois em Praia Grande, um em Itanhaém e um em São Vicente. As informações são das secretarias municipais de Saúde.
Provocada por um vírus, a varíola dos macacos (ou monkeypox) é transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato infeccioso pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também pode ocorrer por contato com objetos, tecidos (roupas de quaisquer tipos) e superfícies que foram contaminadas pelos fluídos das lesões.
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Não há tratamento específico, mas, em geral, os quadros clínicos são leves e exigem cuidados e observação das lesões. O paciente contaminado pode apresentar sintomas como febre, dor no corpo, além de manchas, lesões, bolhas ou crostas na pele.
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