CICLONE ROLEZEIRO

Afinal, que fim levou o tal “ciclone-bomba”?

Fenômeno tomou conta das manchetes na semana passada e parece que segue com seu “rolê” pelos mares

Da redação
Publicado em 06/04/2023, às 14h30 - Atualizado em 07/04/2023, às 13h26

FacebookTwitterWhatsApp
Ciclone tinha ventos equivalentes à força de um furacão em alto mar Afinal, que fim levou o tal “ciclone-bomba”? Ciclone-bomba na costa da Argentina - Reprodução/Satélite NOAA/ND/MetSul
Ciclone tinha ventos equivalentes à força de um furacão em alto mar Afinal, que fim levou o tal “ciclone-bomba”? Ciclone-bomba na costa da Argentina - Reprodução/Satélite NOAA/ND/MetSul

Um tema tomou conta do noticiário meteorológico na semana passada: o “ciclone-bomba” que se formou no Atlântico Sul. Não demorou para que especulações e uma boa dose de desinformação assustasse a população leiga. Apesar de ter se formado ao largo do litoral da Argentina, na altura da Bacia do Prata, muitos noticiaram que o fenômeno chegaria ao Brasil.

Você chegou a ver aqui no Portal Costa Norte a entrevista com o climatologista Rodolfo Bonafim, da ONG “Amigos da Água”, de Santos, explicando os possíveis efeitos que o ciclone poderia provocar no litoral paulista e que não havia motivos para pânico.

De acordo com a MetSul Meteorologia, o intenso ciclone tinha ventos equivalentes à força de um furacão em alto mar, mas a uma grande distância do continente. A forte ventania gerou ondulações no Oceano Atlântico, o que provocou ressaca marítima entre os litorais do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. 

Ainda de acordo com a MetSul, o ciclone-bomba se formou na costa de Buenos Aires em 31 de março. Na manhã do domingo, dia 2 de abril, a tormenta estava a mais ou menos dois mil quilômetros a sudeste do litoral gaúcho, portanto, muito (muito!) longe do litoral de São Paulo.

Mas você pode estar se perguntando: afinal, onde foi parar o “ciclone-bomba”? Dados fornecidos pela MetSul mostram que o ciclone se afastou da América do Sul nos últimos dias e neste momento está ao Sul da África, aproximando-se da Antártida. Isso mesmo que você leu: o ciclone está dando um “rolê” pelo Atlântico. 

Todavia não é o primeiro caso de ciclones “rolezeiros”. A MetSul informa que já observou casos de ciclones que se formaram na costa argentina chegarem até quase o Oceano Índico!

*Com informações de MetSul Meteorologia

Leia também: Atenção: Defesa Civil emite alerta de chuvas fortes e contínuas para o litoral de SP

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!