Dia do Hospital: entenda a data e conheça a história do Hospital Municipal de Bertioga

O Hospital Municipal de Bertioga hoje é um grande complexo e oferece os mais variados serviços em modalidades de baixa e média complexidade. Atualmente, com a pandemia, a unidade ganhou 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratar casos graves de covid-19. O importante equipamento de saúde de Bertioga é lembrado e comemorado neste 2 de julho, Dia do Hospital.

A data foi instituída em 1961 com o objetivo de comemorar a criação de hospitais no Brasil e em homenagem à fundação do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Santos, no estado de São Paulo, em 1945, considerado um dos maiores do Brasil.

A origem dos hospitais remete a Idade Média, quando as ordens religiosas começaram a acolher e cuidar de doentes em suas dependências. Antes de existirem hospitais, era muito mais difícil tratar as pessoas, e a taxa de mortalidade em caso de doença ou acidente era bem maior.

Em Bertioga, o primeiro e único hospital da cidade surgiu em meados de 1975, quando era apenas um Pronto-Socorro. Sua instalação se deu com a precariedade das instalações existentes e o aumento da população turística. À época, com a previsão de inauguração das rodovias Rio-Santos e Mogi-Bertioga, houve aumento na demanda por serviços ambulatoriais.

A unidade já atendia a grandes demandas e diversas especialidades, mas foi em fevereiro de 1990 que o local ampliou os serviços e recebeu uma nova nomenclatura: Hospital Distrital. O hospital, um pronto-socorro e um centro de saúde formavam a área de Saúde, em um mesmo local (Praça Vicente Molinari) no centro do então distrito de Bertioga, pertencente à cidade de Santos.

Em 2003, um novo passo foi dado com a inauguração do, enfim, Hospital Municipal, em mesmo local. No mesmo ano, a maternidade de Bertioga foi inaugurada.

Hoje, em 2021, o hospital caminha para mais um marco e deverá ser ampliado até o fim do próximo ano, 2022. Apesar de terem iniciado em 2014, as obras foram paralisadas em 2017 por falta de recursos. Em 25 de junho, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, esteve na cidade e assinou a liberação de R$ 12 milhões para a conclusão da obra. O projeto prevê 72 novos leitos, sendo 10 deles de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Com o novo investimento, a unidade, gerenciada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), ampliará a capacidade de atendimento para pacientes de toda a região. O município possui atualmente 49 leitos de baixa complexidade, e as 10 UTIs em atividade foram alugadas especificamente para a demanda provocada pela pandemia da covid-19.