Programa acontece há dois meses e esta semana levou o carnaval às alas da unidade. Colaboradores aprovam
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Os pacientes atendidos no Hospital Bertioga, no litoral de São Paulo, têm encontrado aporte além da medicina. Às sextas-feiras um grupo de voluntários, entre eles colaboradores do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde – INTS, responsável pela administração da unidade, têm levado música e entretenimento às alas. A eficácia da musicoterapia é comprovada cientificamente na melhora dos sinais vitais dos acamados. Na terça-feira, 16, o passeio por leitos e corredores excepcionalmente contou com ritmos carnavalescos, com uma pitada cristã.
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Para a enfermeira da educação permanente Juliana Seraglia Rodrigues Casagrande a atividade, que acontece desde dezembro, é de grande valia ainda mais agora com a suspensão do carnaval em razão da pandemia da Covid-19. O INTS promove ações semelhantes hospitais administrados em outras cidades.
“Esse ano foi um ano atípico com a justa suspensão do carnaval e é claro que todo mundo sentiu falta. Dentro do hospital, no quadro de colaboradores, tem pessoas com o dom de tocar um instrumento e nós achamos justo compartilhar a alegria da música com quem está sendo atendido”.
O grupo conta com Tatiane Scavelo no carron, Alexandre Lutier no vioão e Carlos Eduardo dos Santos no violino. Além da animada Lucimar Ferreira de Abreu, que comanda a diversão com brincadeiras e transmite a palavra de Deus, como ela diz: independente da crença.
O comerciante Silvano Cedran estava internado para fazer uma cirurgia de hérnia e ficou surpreso com a inesperada visita. “Eu achei muito legal e pra mim tinha que acontecer mais vezes. Eles [os músicos] são muito queridos e ajudam a gente a esquecer um pouco das preocupações. O pessoal da enfermaria, da limpeza... todo mundo está de parabéns”, concluiu.
BENEFÍCIOS COMPROVADOS
Recentemente os benefícios da musicoterapia ganharam destaque em publicações científicas conceituadas. A revista The Lancet, por exemplo, divulgou uma pesquisa da Universidade Queen Mary, de Londres, sobre o uso da música em pacientes cirúrgicos. Depois de aplicar 70 testes, em sete mil pacientes, foi concluído que escutar música antes, durante e após um procedimento, reduz o desconforto cirúrgico e melhora a experiência do paciente, ajuda no relaxamento, na redução da ansiedade, da dose de analgésicos ou sedativos, e da dor (mesmo quando sob o efeito de anestesia geral), favorecendo a alta hospitalar em menor tempo.
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