FUTEBOL

Muito além do sistema tático

Peixe frusta torcida e apenas empata em Campinas

Caio Couto
Publicado em 07/02/2022, às 09h06 - Atualizado às 10h44

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FLICKR/SANTOS FC
FLICKR/SANTOS FC

Os primeiros minutos foram de ilusão. Como prevíamos o Guarani veio com o bloco baixo de marcação, proporcionando ao Santos comandar as ações do jogo. O peixe repetiu o sistema tático utilizado frente ao Corinthians e manteve a escalação. Com a linha de quatro defensiva mais uma vez tivemos Lucas Braga como um atacante pela esquerda. Com o controle do jogo, o alvinegro tinha mais posse de bola e as chances começaram a aparecer em cima do ponto fraco do Bugre: as bolas aéreas defensivas. Zanocelo teve a primeira oportunidade de gol. Em seguida após cobrança de escanteio e assistência de Marcos Leonardo o zagueiro Bauermann foi para as redes. Não demorou muito e em outra bola parada Ricardo Goulart quase ampliou.
Parecia que o Santos conquistaria mais três pontos porém, nem tudo são flores. Com um meio campo lento, o peixe apresentou dificuldades ofensivas e sobretudo defensivas. Ricardo Goulart muitas das vezes buscou a bola dos zagueiros o que o afastou da área adversária. Camacho e Zanocelo com pouca mobilidade e potencial de marcação expuseram a zaga santista.

https://www.youtube.com/watch?v=L_jxLlfJz3M

Fora isso Felipe Jonathan apresentou a mesma limitação para defender. O Guarani terminou a primeira etapa melhor e João Paulo começou a se tornar o grande personagem do jogo. Erroneamente o Santos voltou para o segundo tempo sem alterações e sem mudança de postura. Assustou-me o fato de o Bugre com naturalidade empurrar o Santos para trás. O Guarani empatou num lance polêmico é verdade mas, continuou por todo o segundo tempo criando e buscando a vitória. O Santos fez suas alterações porém, pouco mudou o panorama do jogo. Carille que foi tão preciso no clássico, dessa vez demorou a enxergar os problemas. Ficou também a certeza que para jogar com a linha de quatro precisa haver mudanças nas características de alguns jogadores. Será preciso um lateral com maior capacidade defensiva e ao menos um volante com maior combatividade. 
Pensando no alto nível, está claro que o Santos ainda é uma equipe em construção, longe de ser confiável.

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