Doença infecciosa

Cães recebem coleiras contra a leishmaniose em Santos

As coleiras têm como efeito afastar o mosquito-palha que transmite a doença ao animal, distribuição faz parte de projeto-piloto em morros

Da Redação
Publicado em 16/03/2020, às 07h36 - Atualizado em 23/08/2020, às 22h16

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Divulgação/Anderson Bianchi
Divulgação/Anderson Bianchi

O setor de zoonoses da prefeitura de Santos distribuiu, na manhã do último domingo, 15, 60 coleiras repelentes para cães que vivem no Morro do Marapé. Trata-se de um projeto-piloto contra a leishmaniose visceral, destinado ao local com maior índice de transmissão da doença, com oito casos registrados no ano passado, e um em 2020.

As coleiras têm como efeito afastar o mosquito-palha que, infectado, transmite a doença ao animal. O produto tem duração de quatro meses. Aos moradores das casas visitadas, nas ruas 6, 7 e 8, foram distribuídos recibos da coleira para troca. Também foram entregues folhetos com orientações de cuidados e medidas de proteção para os próprios animais e pessoas.

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“Fizemos um cadastro de controle e orientamos para a realização de tratamento”, disse o veterinário Alexandre Nunes Mendes, da Seção de Vigilância e Controle de Zooneses (Sevicoz). Carolina Borges, 32 anos, moradora do morro, recebeu duas coleiras para seus dois cachorros. “A prevenção é necessária”, resumiu.

LEISHMANIOSE VISCERAL

 A leishmaniose visceral é uma doença crônica, transmitida pelo mosquito-palha. Os sintomas levam de dois a três anos para aparecer no animal e incluem pele e mucosas com feridas; queda de pelos da orelha e em volta do nariz; emagrecimento e crescimento exagerado da unha. Com o avanço, órgãos internos como fígado, baço e pulmão são afetados. Não há cura, mas quanto mais cedo se detecta, mais fácil é o tratamento e o controle. O animal tem que ser monitorado pelo resto da vida.

ACOMPANHAMENTO

Munícipes cujos cães apresentem sintomas de leishmaniose devem procurar atendimento veterinário. Na rede pública, a opção é a Codevida (Av. Francisco Manoel s/nº, Jabaquara), de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 12h às 17h.

Telefones: 3203-5593 e 3203-5075.

Imagem acervo site

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