Coronavac liberada: saiba o que já foi ou não definido em Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, SP

Após a liberação pela Anvisa do uso emergencial da coronavac do Instituto Butantan, neste domingo, 17, e o início, na mesma data, das vacinações no estado de São Paulo, o governo estadual e os demais municípios devem começar a campanha de vacinação em massa na data planejada, 25 de janeiro. 

Com isso, as populaçções de Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, assim como os moradores das demais cidades da Baixada Santista, quer saber os detalhes sobre os locais e datas em que poderão se vacinar (veja cronograma no final desta matéria). 

De acordo com Censo 2018 do IBGE, Mongaguá tem mais de 55 mil habitantes, Itanhaém ultrapassa os 103 mil e Peruíbe supera os 67 mil. As três cidades, assim como as demais da Baixada Santista, vai vacinar sua população contra a covid-19 em conformidade com o Plano Estadual de Imunização, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o último boletim municipal, deste sábado, 16, Mongaguá acumula 2.129 casos de covid-19 e 39 mortes em decorrência da doença. Peruíbe, por sua vez, já registrou 2.621 casos e 64 óbitos e a vizinho Itanhaém, no dia anterior, já registrava 2.708 casos confirmados de coronavírus, e 103 vítimas fatais da doença.   

Apesar de, até esta segunda-feira, 18, os postos de vacinação em  ainda não terem sido divulgados por nenhuma das três cidades, a data de início das vacinações contra a covid-19, os grupos prioritários e as regras gerais em Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe já estão definidas, uma vez que as cidades seguirão o Plano Estadual de Imunização. 

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Saiba como será a vacinação em Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe

Data de início e grupos prioritários

Na primeira etapa do Plano Estadual de Imunização, serão priorizados profissionais de saúde, grupos indígenas e quilombolas e também pessoas com 60 anos ou mais, que são a faixa etária com maior índice de letalidade por COVID-19. De cada 100 mortes por covid, 77 são de pessoas nesta faixa etária. 

A estimativa das prefeituras que seguirão o plano estadual é de que a campanha de vacinação em Bertioga comece no dia 25 de janeiro, conforme o cronograma estadual. As três prefeituras ainda não divulgaram a estimativa de pessoas imunizadas contra a covid-19 na primeira fase.  

Quais serão os locais de vacinação

A gestão Doria propôs aos municípios a adoção de normas especiais para vacinação em farmácias, quartéis da Polícia Militar, escolas, terminais de ônibus e postos volantes em sistema drive-thru. O objetivo, segundo o governo estadual, é garantir a segurança da população e evitar aglomerações nos locais de imunização. 

Ainda em âmbito estadual, o governo estima que o esquema de logística e segurança pública do Plano Estadual de Imunização envolva cerca de 79 mil profissionais, com 54 mil trabalhadores do setor de saúde e 25 mil agentes de segurança, entre policiais militares e guardas civis municipais

Cronograma do Plano Estadual de Imunização em parceria com os municípios

– 25 de janeiro a 28 de março

– 9 semanas de duração

– 18 milhões de doses

– Duas aplicações por pessoa, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose

Cronograma de vacinação:

Dose 1
25/01 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
08/02 Pessoas com 75 anos ou mais
15/02 Pessoas com 70 a 74 anos
22/02 Pessoas com 65 a 69 anos
01/03 Pessoas com 60 a 64 anos

Dose 2
15/02 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
01/03 Pessoas com 75 anos ou mais
08/03 Pessoas com 70 a 74 anos
15/03 Pessoas com 65 a 69 anos
22/03 Pessoas com 60 a 64 anos

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A Coronavac

A Coronavac é desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech. O uso emergência foi aprovado pela Anvisa na tarde deste domingo, 17.

De acordo com o governo estadual, 94,7% dos voluntários não tiveram evento adverso. Dos que apresentaram alguma reação, 99,7% relataram sintomas de baixa gravidade, como dor no local da injeção e dor de cabeça leve. Artigo publicado na revista científica The Lancet apontou que a vacina do Butantan produziu resposta imune em 97% dos participantes dos estudos.