TESTES RÁPIDOS

Indígenas da aldeia Tekoá Mirim em Praia Grande fazem teste para covid-19

Outros serviços de saúde também foram realizados no local

Da Redação
Publicado em 08/06/2020, às 16h15 - Atualizado em 23/08/2020, às 23h23

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Divulgação/Praia Grande
Divulgação/Praia Grande

Equipes da Vigilância Epidemiológica e Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande visitaram, na última semana, a aldeia indígena Tekoá Mirim e realizaram cerca de 60 testes rápidos de covid-19 na população local. Adultos, crianças e idosos foram entrevistados e submetidos ao teste. Todo grupo testou negativo para o novo coronavírus.

“É importante realizar a testagem em todos os integrantes da aldeia para garantir a saúde dessa população e também observar a disseminação do vírus na cidade e nos locais mais afastados dos grandes centros, como é o caso da aldeia”, explica a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Bruna Renó.

Para o cacique da Tekoá Mirim, Edmilson de Souza, a ação da Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande é importante pois em tempos de quarentena, o acesso à saúde fica mais difícil. “Temos saído muito pouco da aldeia, são poucos os que saem e quando é muito necessário. Então é bom ter essas pessoas aqui cuidando da saúde da gente”, disse.

Outros serviços também foram realizados na aldeia como a vistoria dos agentes de combate de endemias e também a vermifugação dos cães. “Já aproveitamos o momento para realizar o trabalho periódico de dar remédio de verme aos cães da aldeia, pois como  e costuma andar descalço por aqui, é muito comum que as pessoas acabem pegando o “bicho de pé”, comenta a diretora da Divisão de Saúde Ambiental da Sesap, Maria Fernanda Gonçalves.

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Os agentes de combate às endemias percorreram os principais pontos da aldeia e também passaram orientações sobre a prevenção e combate à dengue.

Aldeia

Da etnia Guarani-M’bya, os índios que vivem na Aldeia Tekoá Mirim são divididos em 12 famílias, aproximadamente 60 pessoas, e formam a comunidade indígena mais jovem da região.

A comunidade fica no interior de uma Unidade de Conservação Ambiental, no Parque Estadual Serra do Mar e existe há quase 10 anos.

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