CASOS DE COVID-19

Praia Grande em alerta para a covid-19: município chega a 51% dos leitos ocupados

O bairro com maior número de casos confirmados é a Vila Sonia, com 770 confirmados e um total de 23 óbitos

Da redação
Publicado em 10/12/2020, às 15h11 - Atualizado às 15h33

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Divulgação/ACEPG
Divulgação/ACEPG

O Brasil está atento para a possibilidade - e rumores - de uma segunda onda do novo coronavírus e, na Baixada Santista, não é diferente. A prefeitura de Praia Grande, por exemplo, informou que a Secretaria de Urbanismo (Seurb) desenvolve atividades de orientação e fiscalização desenvolvidas pela fiscalização da Subsecretaria de Controle Urbano (Contru) e Guarda Civil Municipal (GCM), Atualmente, o município está com taxa de ocupação de 51%. 

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Além disso, bairro com maior número de casos acumulados, é a Vila Nova, com 770 confirmados, além de ter registrado um total de 23 óbitos. A lista completa de casos e óbitos por bairro pode ser conferida no fim da matéria.

Na quarta-feira, 9, a Baixada Santista, chegou a 74.175 casos de covid-19, com o registro de 420 novas confirmações da doença. Na mesma data, a região, composta por nove municípios, totalizou 14 óbitos pelo novo coronavírus, registrados nas cidades de Santos, Guarujá, São Vicente, Cubatão, Peruíbe e Mongaguá, e o aumento de internações, de 370 para 387.

Segunda onda

A possibilidade do país estar passando por uma segunda onda de covid-19 tem sido levantada nos últimos dias. A exemplo, na quarta-feira, 9, conforme publicado na Istoé, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem analisado como preocupante a situação da doença no Brasil. A declaração considerou o aumento de casos e a pressão no sistema de saúde. Segundo afirmou o diretor do Departamento de Doenças da entidade, Marcos Espinal, durante coletiva de imprensa, há "sinais" de uma segunda onda do novo coronavírus no país.

Apesar do alerta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a crescente de casos como um "repique", descartando a possibilidade da situação atual se tratar de uma segunda onda da doença. A declaração ocorreu na quinta-feira, 3, durante sua participação em um encontro promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

“A tragédia ainda está conosco. A doença parece dar repique porque afrouxamos o distanciamento social. Naturalmente, com menor distanciamento, há repique. Mas não é segunda onda como a de outros países”, disse.

Apesar desse posicionamento, segundo divulgado pela colunista Carla Araújo, do Uol, nos bastidores, o ministro admite que, caso o país volte à média diária de mil mortes diárias, o posicionamento pode mudar.

Casos e óbitos por bairro de Praia Grande

Andaraguá - 3 
Anhanguera - 487 (12 óbitos) 
Antártica - 414 (15 óbitos)
Aviação - 429 (7 óbitos)
Boqueirão - 357 (16 óbitos)
Caiçara - 297 (13 óbitos)
Canto do Forte - 755 (22 óbitos)
Cidade da Criança - 26 
Esmeralda - 327 (10 óbitos)
Flórida - 30 (1 óbito)
Glória - 124 (5 óbitos)
Guilhermina - 599 (20 óbitos)
Imperador - 2 
Maracanã - 217 (7 óbitos)
Melvi - 267 (8 óbitos)
Mirim - 213 (8 óbitos)
Nova Mirim - 518 (13 óbitos)
Ocian - 472 (16 óbitos)
Princesa - 125 (2 óbitos)
Quietude - 308 (5 óbitos)
Real - 85 (3 óbitos)
Ribeirópolis - 311 (9 óbitos)
Samambaia - 438 (17 óbitos)
Santa Marina - 62
Sítio do Campo - 606 (22 óbitos)
Solemar - 43 (1 óbito)
Tupi - 575 (17 obitos)
Tupiry - 363 (9 óbitos)
Vila Sônia - 770 (23 óbitos)
Xixová - 3 

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