Verão no litoral: cuidado com o piolho-do-mar

A prefeitura de São Sebastião divulgou um alerta à população para que, durante o verão, se atente ao aumento do número de crianças com o aparecimento de manchas vermelhas em todo o corpo e coceira intensa, após banho de mar. A Secretaria de Saúde (Sesau) informa que se trata do chamado prurido do traje de banho ou piolho-do-mar, cujo sintoma aparece geralmente no tórax, braços, pernas, glúteos e pode ser semelhante a picadas de inseto ou alergia.

‌O prurido é causado por minúsculas larvas, que evoluem para água-viva. Ao entrar em contato com o corpo, ficam presas nas axilas, biquíni, sunga ou maiô e liberam substâncias tóxicas que causam a vermelhidão na pele, em até 24 horas após o banho de mar.

‌Na maioria das vezes, os sintomas ficam restritos à pele, mas há casos registrados com os sintomas de febre, náuseas e calafrios. De acordo com a Sesau, ao identificar os sintomas apresentados, deve-se imediatamente procurar atendimento com um pediatra e dar início ao tratamento à base de antialérgico e medidas para aliviar a coceira. A duração dos sintomas pode ser de até duas semanas.

A orientação para que os banhistas evitem a situação é sempre lavar bem o corpo, assim como as roupas de banho, em água corrente, logo após a saída do banho de mar. É importante, também, não se secar com toalha ao sair da água, pois isso pode fazer com que os ferrões das larvas se ativem, causando os sintomas.

A prefeitura reforça que a existência dos piolhos-do-mar não tem relação com águas impróprias para banho, já que esses animais se tornarão águas vivas e, em seu estado larval, representam uma das maiores fontes de proteína da fauna marinha.