Indiciado já havia sido preso pelo mesmo crime em março deste ano, em operação conjunta entre a Polícia Rodoviária e o Detran
Um comerciante de Bertioga foi preso por receptação na tarde de sexta-feira, 23, após investigações e identificação do veículo clonado pelo sistema de monitoramento da cidade. Esta é a segunda vez no ano que o indiciado é preso pelo mesmo crime.
O delegado José Aparecido Cardia, que coordena as investigações, revela que a clonagem de veículos tem se tornado uma grande 'dor de cabeça' para os proprietários. Isso porque, conforme afirmou, os criminosos têm conseguido placas de veículos e documentos semelhantes aos originais, o que demonstra a criação de um grande esquema de falsificação.
No caso o tapeceiro que trabalhava com veículos e móveis, Mauricio Alexandre Leite, de 48 anos, a prisão ocorreu após o proprietário do veículo clonado dar queixa no Departamento de Trânsito de que estaria sendo multado sem que fosse ele o autor das infrações. Com essa informação, a diretoria de trânsito registrou a placa no sistema de monitoramento para localização do veículo e também evitar novas multas.
Na tarde de sexta-feira, 23, a Polícia Militar foi acionada após o alerta e, depois de breve perseguição no Indaiá, o comerciante foi detido com um Hyundai I30, ano 2010, avaliado em R$ 40 mil. O suspeito foi encaminhado à delegacia, onde o delegado José Aparecido Cardia, prendeu Mauricio Alexandre e recordou que ele já havia sido preso pelo mesmo crime no dia 10 de março desde ano, em uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária e o Detran.
Ao averiguar o caso, o delegado constatou também que os veículos, tanto da prisão anterior quanto da atual, foram roubados no município de Contagem, em Minas Gerais. Cardia finalizou, informando que as investigações devem prosseguir: "Existe um grande esquema a ser investigado nesse episódio. Veículos roubados em outro estado ficaram sob a responsabilidade desse comerciante que sera submetido a rigorosa apuração, pois as placas clonadas são exatamente iguais aquelas do Detran-SP. É certo que existe mais pessoas envolvidas".
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