Polícia Civil prende homem que furtou cerca de R$ 37 mil de empresa mediante fraude

Crimes foram cometidos em caixas eletrônicos do Aeroporto de Guarulhos; na ação foram recolhidos mais de 400 cartões bancários, além de máquinas de cartão e outros objetos

A Polícia Civil prendeu um homem, de 39 anos,  que furtou cerca de R$ 37 mil de uma empresa por meio de fraudes cometidas em caixas eletrônicos localizados no Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A detenção ocorreu na sexta-feira (13), em um hotel na rua Vieira de Morais, no Campo Belo, na zona sul da Capital.

Os trabalhos foram realizados por equipes da 3ª Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista (Deatur), após serem cientificados por um banco sobre saques indevidos que teriam lesionado a empresa vítima.

Diante da informação, os agentes iniciaram trabalhos de investigação, conseguindo identificar o autor e sua localização, além de obter mandados de busca e apreensão contra o investigado.

O homem foi abordado no quarto de um hotel, onde estava com sua esposa e filhos, logo depois de ter feito novos saques fraudulentos. Questionado, o suspeito confessou ter cometido o crime e foi preso em flagrante.

Ele e sua esposa foram levados à unidade especializada, onde a mulher alegou ter conhecimento dos delitos do companheiro, mas afirmou não ter participação.

Como resultado do flagrante e do cumprimento das ordens judiciais, os policiais civis apreenderam R$ 16 mil em espécie, 406 cartões de crédito de pessoas e instituições financeiras diversas e sete em nome do autor, além de 101 chips de operadoras de telefonia, 10 talonários de cheques de bancos, 13 celulares, quatro pen drives, dois notebooks, peças de roupas, uma impressora, 24 máquinas de cartão e 99 envelopes diversos de correspondência. Também foram apreendidos dois veículos.

Todo o material e bens foram encaminhados à perícia e os valores subtraídos restituídos à vítima.

O homem foi indiciado por furto qualificado (com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza) e depois encaminhado ao cárcere, permanecendo à disposição da Justiça. 

A companheira do autor é investigada.