CIÚME

Policial militar mata ex-mulher e atira no atual

Edgar de Oliveira Fonseca, 33, atirou diversas vezes contra Débora Raquel Silva, 28, na noite de segunda-feira, 11

Da Redação
Publicado em 12/05/2020, às 12h59 - Atualizado em 23/08/2020, às 22h56

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Reprodução
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O policial militar Edgar de Oliveira Fonseca, 33, foi preso na madrugada desta terça-feira, 11, após matar a ex-mulher, Débora Raquel Silva, 28, e atirar no atual namorado da vítima. O crime aconteceu por volta das 22h45, na Prainha, localizada no Pae Cará, em Guarujá.

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Segundo o boletim de ocorrência, Débora e o namorado, de 24 anos, chegavam na casa dele, quando Edgar apareceu de moto e perguntou quem era o rapaz. Antes que pudessem responder, Débora gritou: "É o Edgar! Para Edgar, para Edgar", mas o autor disparou diversos tiros contra a jovem.

O namorado da vítima correu, com medo de morrer, e não parou. Ele afirmou à polícia que ouviu o tiro que foi em sua direção e outros quatro ou cinco contra a namorada.

Edgar e Débora têm dois filhos e estavam separados. Ela já havia contado ao namorado que o ex-companheiro era policial militar e não aceitava o fim da relação. O atual reconheceu Edgar imediatamente.

A Polícia Militar foi acionada e socorreu o jovem para o Hospital Santo Amaro. Débora foi atendida por um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que constatou o óbito.

Pouco depois, policiais foram até a residência de Edgar, apreenderam sua arma e o conduziram até a Delegacia. No local e com o seu advogado, Edgar afirmou que não estava brigando e nem teve relacionamento conturbado com a vítima. Ele declarou que, na verdade, era ela que o perturbava, pois ele teria terminado o relacionamento.

Edgar alegou que não estava sabendo do ocorrido e que foi comunicado pelos policiais, pois teria chegado do trabalho por volta das 22h35. Também disse não saber que a ex-companheira estava namorando e que não conhecia o rapaz. 

As autoridades decidiram pela prisão em flagrante de Edgar, pois o indiciado foi encontrado logo depois do assassinato com a possível arma do crime, testemunhas o identificaram e o relato da vítima sobrevivente detalhou intensamente a autoria delitiva e a intenção de matar.

Edgar responderá por feminicídio consumado e homicídio qualificado.

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