POLÍTICA

Corrupção e ideologia motivaram a saída de Weintruab do governo Bolsonaro

Ex-ministro da Educação deixou o cargo em junho de 2020

Matheus Alves
Publicado em 04/05/2022, às 10h49 - Atualizado às 11h20

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Abraham Weintraub em entrevista para o Café da Manhã - Reprodução/TV Cultura Litoral
Abraham Weintraub em entrevista para o Café da Manhã - Reprodução/TV Cultura Litoral

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, deixou o cargo em junho de 2020. Em entrevista para o programa Café da Manhã, concedida nesta quarta-feira, 4, o ministro explicou os principais motivos que resultaram na sua saída do governo federal. “Não foi um único motivo. Basicamente foram corrupção, ideologia e os grandes conglomerados”, afirmou Weintraub.

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De acordo com o ex-ministro, o “mecanismo” motivou a sua saída do governo Bolsonaro. “O mecanismo é um conjunto de três grupos, onde você tem a equipe da corrupção, que está lá para roubar mesmo. Depois temos o pessoal da doutrinação, que quer transformar a sociedade num paraíso socialista. O terceiro grupo é o pessoal dos conglomerados, eles querem ganhar dinheiro com o monopólio, com financiamento do Estado para entidades privadas. Em resumo, coisas que a lei não permite, mas no Brasil acontece”, explicou Weintraub.

Em um ano e dois meses de gestão, Weintraub, ex-professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e economista, esteve à frente de um dos maiores ministérios, cerca de 300 mil servidores compõem o quadro, incluindo instituições vinculadas, como as universidades federais. O compromisso, quando assumiu o cargo, em 8 de abril de 2019, era o de ser um "ponto de inflexão" no ensino brasileiro, dando um novo rumo às políticas educacionais.

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