SAÚDE

Covid-19: “Não vacinem suas crianças”, diz médica

“Tudo que eu falo é embasado cientificamente”, diz médica e pré-candidata a deputada federal

Matheus Alves
Publicado em 03/08/2022, às 11h04 - Atualizado às 13h56

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Médica classifica imunizantes contra a Covid-19 de "produtos experimentais" - Reprodução/Internet
Médica classifica imunizantes contra a Covid-19 de "produtos experimentais" - Reprodução/Internet

Maria Emília Gadelha, pré-candidata a deputada federal pelo PRTB e médica otorrinolaringologista, se posicionou contrária à vacinação infantil para combater a covid-19: “Minha recomendação direta é: não façam isso com as suas crianças, [porque] não tem volta”, declarou a profissional da saúde.

A médica continua e afirma: “Estamos vendo muitas crianças que estão sofrendo efeitos por conta de contato com pessoas vacinadas, em especial crianças amamentadas, que estão tendo manifestações. Já há casos de óbitos por conta do contato de pessoas próximas [vacinadas]”.

A otorrinolaringologista classifica as vacinas contra a covid-19 como “produtos experimentais”: “Quase 80% da população brasileira está inoculada com esses produtos que não são vacinas”, comentou a médica. Maria suspeita da velocidade com que os imunizantes foram produzidos: “De repente apareceram três vacinas. No mês seguinte, em abril de 2020 já existiam três plataformas vacinais com o propósito de controle da doença. Isso não é possível”, ela continua e lembra que normalmente o período de testes para tornar uma vacina funcional e segura é de 10 a 14 anos.

Maria destaca que uma das empresas responsáveis por imunizantes contra o coronavírus já solicitou ao governo dos Estados Unidos licença para imunizar bebês acima de seis meses. No Brasil o Ministério da Saúde já iniciou a vacinação de crianças a partir de três anos com a CoronaVac.

Em junho desse ano, um dos pesquisadores da Pfizer, Dr. Grant Paulsen, defendeu a imunização infantil: “É muito semelhante aos efeitos colaterais que vimos em crianças mais velhas ou em adultos. Cerca de 24 horas após, algumas crianças não se sentem tão bem, se sentem cansadas, não têm o mesmo apetite. Mas, felizmente, não houve efeitos colaterais graves dessas vacinas”. O médico afirma que os efeitos colaterais mais vistos após a aplicação da vacina da Pfizer foram fadiga ou sonolência.

Vacina pode causar miocardite em crianças?

Em um artigo publicado pela Fundação Oswaldo Cruz, instituição responsável pela produção da vacina contra o coronavírus com tecnologia da AstraZeneca, a miocardite, inflamação do músculo do coração, é um evento muito raro e mais frequente em crianças e adolescentes que contraíram a covid-19 do que como reação adversa da vacina.

Segundo relatório do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC/USA), foram observados apenas 11 casos de miocardite entre as mais de 8 milhões de doses da vacina da Pfizer aplicadas em crianças com idades entre 5 e 11 anos. Todos os casos de miocardite relatados apresentaram uma boa recuperação.

Denúncia de conflito de interesses

No final de julho, Maria Emilia notificou judicialmente o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). A ação foi movida após médicos emitirem parecer favorável à vacinação de crianças contra o coronavírus.

Segundo Maria, esses profissionais da saúde possuem vínculos com laboratórios que comercializam essas vacinas e por conta disso existiria conflito de interesses. A representante do PRTB nas eleições de 2022 pediu ainda a suspensão das atividades dos médicos citados na notificação judicial.

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