BEBER DIRIGINDO?

STF: pedido de limite de álcool diferente do zero para os motoristas cria polêmica

Requerimento de tolerância maior sobre o nível de álcool em motoristas foi apresentado pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel Nacional)

Da redação
Publicado em 20/05/2022, às 11h12 - Atualizado às 11h36

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Janeiro Branco pede atenção para o aumento do consumo de álcool - © Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Janeiro Branco pede atenção para o aumento do consumo de álcool - © Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal julgou um pedido que questiona os trechos da Lei Seca, desejando um estabelecimento de um limite de álcool diferente do zero para os motoristas. O requerimento foi apresentado pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel Nacional).

“Não é possível permitir que o alcoolizado dirija sob influência de droga ou alcoolizado, é óbvio que o risco que ele coloca para as pessoas que estão no trânsito é muito grande”, comentou Enio Xavier durante o Jornal da Praia, nesta sexta-feira (20), transmitido pela TV Cultura Litoral.

Durante a votação no Plenário, também foram julgados outros dois pontos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sendo eles: o recurso do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), que tentou reverter a anulação de multa aplicada a um motociclista que se recusou a fazer o teste do bafômetro, e uma ação da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Associação Brasileira das Empresas de Gastronomia, Hospedagem e Turismo, protestando contra a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais.

Por 10 votos contra 1, os ministros do STF definiram que a proibição atualmente em vigor da venda de bebidas nas rodovias não é ilegal, assim como não são ilegais outros trechos do Código de Trânsito Brasileiro, como o que prevê tolerância zero ao volante.

“Importante relembrar que o motorista não é só responsável por si, mas também por tantas outras vidas”, concluiu a jornalista Amanda Oliver.

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