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Coletivo Manacá convida para roda de conversa sobre parto e maternidade

Dúvidas, dicas e até imposições da sociedade serão discutidas neste sábado, 11, no Viveiro de Mudas, às 14 horas

Marina Aguiar
Publicado em 10/08/2018, às 12h01 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h14

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Coletivo feminista existente há dois anos traz conversa aberta à mulheres interessadas no tema - Divulgação
Coletivo feminista existente há dois anos traz conversa aberta à mulheres interessadas no tema - Divulgação

Uma roda de conversa sobre parto e maternidade será realizada no sábado, 11, às 14 horas, pelo coletivo feminista Manacá. O encontro acontecerá no Viveiro de Plantas 'Seo Leo' (rua Manoel Gajo, 1.080, Centro), em Bertioga, e pretende reunir mulheres para uma conversa aberta sobre parto humanizado, as dúvidas da gravidez e da maternidade e, também, sobre anticoncepcionais. Uma das organizadoras, a psicóloga Beatriz Garcia Stricagnoli, explica que a imposição dos anticoncepcionais na vida da mulher surgiu em uma das conversas do grupo. "No último encontro, trouxemos o questionamento do quanto a pílula é uma escolha nossa ou uma imposição. Nós vamos ao ginecologista na adolescência e ele prescreve a pílula. A gente nasce mulher e entende que vai ser mãe, é algo a se pensar", explicou.

O coletivo Manacá foi fundado em 2016, em Bertioga, com cinco mulheres recém-chegadas à cidade. A bióloga Deborah Gallego Gallo é uma das fundadoras do grupo iniciado como uma reunião de amigas. "Estávamos meio que sozinhas, sem família. Começamos a nos reunir para falar de coisas femininas, às vezes problemas, às vezes não, fazíamos intervenções e dinâmicas. Começamos a ver possibilidade de ter mais atuação, fora do nosso grupo, e decidimos que poderia ser um coletivo feminista". 

O manacá

No início, todas as integrantes eram biólogas e escolheram o nome Manacá em homenagem ao manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), uma árvore da família Melastomataceae. "Moramos no meio da Mata Atlântica e o manacá é ocorrente nas florestas daqui", informou Deborah. O manacá produz flores de cores brancas e roxas, eventualmente, com tons intermediários, que variam com a idade da flor. Esta é uma característica peculiar da espécie que simboliza a diversidade. Quando floresce, o manacá destaca-se, de longe, entre todas as outras árvores nas formações de Mata Atlântica, principalmente, nos paredões da Serra do Mar. 

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