Segundo dados do Ministério das Minas e Energia, 73% dos lares brasileiros ainda adotam a alternativa elétrica para o aquecimento
Segundo dados do Ministério das Minas e Energia, 73% dos lares brasileiros ainda adotam a alternativa elétrica para o aquecimento, em sistemas a gás ou solar, e especialistas recomendam cuidados para evitar problemas com o aparelho, que pode ser sobrecarregado e, em casos extremos, até provocar choques.
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, professor Gustavo Alexandre Anselmo, os erros mais comuns em relação ao chuveiro estão relacionados ao aterramento do fio, popularmente conhecido como ‘fio terra’, e à conexão dos terminais feita de modo inadequado.
O engenheiro indica que alguns cuidados domésticos podem evitar acidentes. Segundo ele, é recomendado utilizar tapetes de borracha ou chinelos no chuveiro para que não haja contato direto com o chão.
As trocas de chaves de temperatura também só devem ser realizadas quando o aparelho estiver desligado e o tempo do banho quente também deve ser controlado.
O engenheiro explica que o calor gerado pelo resistor do aparelho é transferido para a água do encanamento sem que a eletricidade vá para o líquido ou para o corpo humano, que têm menor condução à corrente.
“A carga irá sempre percorrer o caminho mais fácil a seguir, portanto, se as funções estiverem em ordem, são baixas as chances de problemas com o dispositivo”, pontua.
Segundo dados do Ministério das Minas e Energia, 73% dos lares brasileiros ainda adotam a alternativa elétrica para o aquecimento, em sistemas a gás ou solar, e especialistas recomendam cuidados para evitar problemas com o aparelho, que pode ser sobrecarregado e, em casos extremos, até provocar choques.
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, professor Gustavo Alexandre Anselmo, os erros mais comuns em relação ao chuveiro estão relacionados ao aterramento do fio, popularmente conhecido como ‘fio terra’, e à conexão dos terminais feita de modo inadequado.
“A instalação correta é imprescindível para evitar complicações, principalmente durante o inverno, quando sua potência é mais exigida”, afirma o docente.
“O processo de aterramento garante a segurança do usuário e deve ser realizado por um profissional capacitado e de confiança, para diminuir as chances de vazamento da corrente elétrica”, afirma o docente.
Ligar os aquecedores diretamente em tomadas, que não conseguem aguentar a alta potência de energia, é uma prática proibida pela Norma Técnica Brasileira (NBR) 5410, que determina as condições necessárias para instalações de baixa tensão.
A manutenção periódica também é necessária para o bom funcionamento. Os orifícios do aparelho devem ser limpos de forma recorrente para que a pressão da água não danifique fisicamente o chuveiro. Para esse processo, é importante que o morador da residência desligue o disjuntor ou a chave geral de energia.
O professor alerta que, uma vez queimada, a resistência jamais deve ser reaproveitada.
“É importante que não sejam adotadas estratégias sem validação de um eletricista, como remendos e adaptações. Além de colocar as pessoas em risco, essas saídas podem provocar aumento da conta de luz”, finaliza.
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