CICLONES

Marinha divulga lista de nomes para futuros ciclones na costa brasileira

Ciclone Yakecan, que atuou na região sul do Brasil em maio de 2022, foi o décimo sexto a se formar desde o furacão Catarina, em 2004. Nova lista possui 32 nomes do tupi-guarani

Da redação
Publicado em 29/04/2023, às 10h02

FacebookTwitterWhatsApp
Ciclone Yakecan tomou conta do noticiário climático em maio de 2022 Marinha divulga lista de nomes para futuros ciclones na costa brasileira Imagem de satélite do ciclone Yakecan - Reprodução/MetSul Meteorologia
Ciclone Yakecan tomou conta do noticiário climático em maio de 2022 Marinha divulga lista de nomes para futuros ciclones na costa brasileira Imagem de satélite do ciclone Yakecan - Reprodução/MetSul Meteorologia

Em maio de 2022, um nome tomou conta do notíciário climático do Brasil: Yakecan. Segundo o Instituto Climatempo, o ciclone subtropial que atuou no sul do Brasil foi o décimo sexto ciclone a se formar na costa brasileira desde o furacão Catarina, em 2004. 

Mas afinal, quem escolheu o nome Yakecan para a tempestade subtropical? Bem, o nome era o último de uma lista de 16 opções da Marinha do Brasil. A Marinha escolhe nomes do tupi-guarani antigo. Yakecan significa " o som do céu".

E, como as opções de nome acabaram, a Marinha divulgou uma nova lista para batizar ciclones que venham a se formar na sua ára de responsabilidade. Confira:

1 - Akará (Espécie de peixe) 

2 - Biguá (Ave marinha) 

3 - Caiobá (Habitante da mata)

4 - Endy (Luz do fogo)

5 - Guarani (Guerreiro)

6 - Iguaçú (Rio grande)

7 - Jaci (Lua)

8 - Kaeté (Mata virgem)

9 - Maracá (Instrumento indígena)

10 - Okanga (Madeira)

11 - Poti (Camarão)

12 - Reri (Ostra)

13 - Sumé (Deus da agricultura)

14 - Tupã (Deus do trovão)

15 - Upaba (Lagoa)

16 - Ybatinga (Nuvem

17 - Aratu (Caranguejo) 

18 - Buri (Palmeira)   

19 - Caiçara (Cerca)

20 - Esapé (Iluminar)

21 - Guaí (Pássaro)

22 - Itã (Concha)

23 - Juru (Foz)

24 - Katu (Bondade)

25 - Murici (Arbusto do cerrado)

26 - Oryba (Felicidade)

27 - Peri (Planta d'água)

28 - Reia (Realeza)

29 - Samburá (Cesto indígena)

30 - Taubaté (Pedras altas)

31 - Uruana (Tartaruga do mar)

32 - Ytu (Cachoeira)

De acordo com a Marinha, sistemas ciclônicos que forem considerados severos e estiverem associados a danos relevantes terão seus nomes eliminados das listas e não serão mais utilizados para batizar novos ciclones. Isso já ocorre no hemisfério norte, em relação a furacões excepcionais. 

*Com informações de Climatempo

Leia também: Afinal, que fim levou o tal “ciclone-bomba”?

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!