Governo estadual tenta conter pior semana epidemiológica da história; Baixada Santista, assim como estado, apresenta tendência de crescimento da doença; terceira reclassificação em 15 dias, segunda extraordinária em sete, está programada para esta sexta, 22
Da redação
Publicado em 21/01/2021, às 17h56 - Atualizado às 18h42
Está programada para está sexta-feira, 22, mais uma reclassificação extraordinária do Plano São Paulo do Governo Estadual. Está é a segunda reclassificação extraordinária que ocorre em função do avanço da covid-19, a primeira ocorreu no dia 15.
Mesmo com a reclassificação anterior, em que o governo estadual rebaixou para a fase laranja regiões que estavam na fase amarela, como a Vale do Paraíba e o Litoral Norte, o avanço da covid-19 não cedeu.
Em coletiva realizada há três dias, o Secretário de Saúde do Governo Estadual Jean Gorinchteyn, declarou que esta foi a Pior semana epidemiológica da história. O covid no estado de São Paulo atingiu níveis alarmantes na data e tem subido desde então.
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“Nós não podemos deixar”, declarou o Secretario Estadual da Saúde. Na ocasião, o estado estava à beira dos 70% de ocupação das UTIs covid; em relação à semana anterior, número de casos havia aumentado 77%, o de óbitos, 59%.
Três dias depois, os números pioraram ainda mais. Segundo os últimos dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) ligado ao governo estadual, a taxa de ocupação de UTIs covid do estado ultrapassou a temida marca de 70%, chegando à 70,8% nesta quinta-feira, 21. Ou seja, de cada mil leitos de UTI covid no estado, 708 estão ocupados.
Apesar de a porcentagem estar mais baixa na Baixada Santista (atualmente na fase amarela) do que na região metropolitana da Capital, a região litorânea também apresenta preocupante tendência de alta. A taxa de ocupação dos leitos, atualmente em 45,07%, aumenta na região há cinco dias seguidos, desde o dia 15 de janeiro.
Por essa conjunção de fatores, especialistas acreditam que ainda mais regiões devem cair da fase amarela para a fase laranja do Plano São Paulo. Atualmente 67% da população vive sob a fase amarela e 31% sob a fase laranja, a mais restritiva depois da vermelha que configura lockdown.
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